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Nossa História

Fundada na década de 70 pelo argentino jornalista e promotor cultural Carlos Ramon Sanchez, inicialmente como “Galeria Cronópios, Arte da Bahia de Hoje”, no Rio Vermelho, época quando idealizou e realizou a Campanha “Rio Vermelho Bairro dos Artistas e das Artes”. Uma história de vida de luta e esperança, que unida a um grupo de artistas, considerados Cronópios em potencial, reuniram-se em ideias, vontades e ações para viabilização de sonhos. A Cronópios Galeria de Arte teve como ação inaugural a famosa exposição “Como o Diabo gosta” baseada na música de Belchior.  Cronópios nessa fase expôs artistas como; J Cunha, Babalú, Murilo Ribeiro, Luiz Tourinho, Antoneto, Edson da Luz, Aurelino, Eckenberger, Adelson do Prado dentre outros como Caribé, Carlos Bastos, Mario Cravo etc.

Final de 70 e já década de 80 Cronópios Galeria de Arte se uniu a bailarina, coreografa e pesquisadora Lícia Morais. Atentos a união das artes a Cronópios se transformou em Casa de Cultura, com cursos de formação e eventos de teatro, dança, música, canto, outros e mais; debates abertos sobre os rumos da Arte e da Cultura na Bahia. Nessa época rica em experiências Cronópios teve o privilégio de conviver com artistas como Helena Inês, Rogério Sganzerla, Fia Luna, Keiler Rêgo, Andrea Daltro, Elísio Pita, Moacir Moreno, Adalgisa Rolim e muitos outros. 

 

Cronópios - a ação do artista

Histórias de Cronópios e de Famas, livro de Júlio Cortázar, escrito entre Roma e Paris, no período de 52 a 59 e publicado em 1962. “Um humor cheio de uma curiosa poesia (…) num estilo carregado de imagens intensas e de achados verbais e psicológicos” … Mas, o que é um Cronópio?  Em sua intensa convivência com a Arte e com artistas Cortázar entra no universo psicológico do comportamento humano, nesse ponto é curioso desvendar que: o Cronópio é um comportamento humano que identifica sentimentos do ser Artista.  Numa noite em Paris, o próprio autor, depois de assistir a um concerto de Louis Armstrong declarou ser este o primeiro Cronópio da História.  Mergulhado no seu mundo fantástico o escritor de um humor melancólico, irônico ou violento descreve assim seus personagens – Cronopios -; “Eram tão estranhos que eu não conseguia velos claramente, uma espécie de micróbios flutuando no ar, uns glóbulos verdes que pouco a pouco iam tomando características humanas”. “A força dos Cronópios é a Poesia”. 

Quem faz cronópios

Lícia Morais - Diretora

Lícia Maria Morais Sanchez. Diretora Artística e fundadora do Espaço Cronópios; Casa de Arte e Cultura é Pós Doutora em Pedagogia da Criação pelo Instituto Nacional de Belas Artes do México INBA. Doutora em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo/ ECA/USP, Mestre em Artes pela Universidade Estadual de Campinas /UNICAMP. Tem especialização em Dança-Teatro no Wuppertal Tanzteater. Alemanha sob a direção e orientação de Pina Bausch. É Graduada em Licenciatura em Dança pela Escola de Música e Artes Cenicas da Universidade Federal da Bahia UFBA.

Gabrielle Guido - Produtora

Graduada em Produção em Comunicação e Cultura pela na Universidade Federal da Bahia. Está se especializando em Educação Digital pela Universidade Estadual da Bahia. É sócia da teia! empresa que atua com projetos culturais de impacto social. Atuou como produtora em shows e espetáculos no complexo do Teatro Castro Alves, na OSBA, Festival de Verão 2020 e BandFolia. Realizou também, a Análise Técnica de Projetos para os Editoriais Setoriais da SECULT-BA. Como artista, trata da relação entre memória e território através de imagens e textos.

Conselheiros

Irma Fuentes

É gestora cultural, investigadora em arte e educação, promotora cultural e professora, em várias instituições de ensino superior no México, como UAQ, UPN, CNA, UAZ, INBA. É Doutorada em Humanidades e Artes (2007) pela Universidade Autónoma de Zacatecas, Mestre em Educação e Pesquisa Artística (1996) pela Instituto Nacional de Belas Artes, Bacharel em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade Nacional Autônoma do México.

Julie Shanahan

Julie Shanahan nasceu em Adelaide Austrália em 1962. Em 1981, se formou no Centro de Artes performáticas na Austrália. Em 1988, ingressou no Tanztheater Wuppertal de Pina Bausch como dançarina solista. É diretora de ensaio das obras de Pina Bausch para a Fundação Pina Bausch. Trabalhou em colaboração com a École des Sables no Senegal e dançarinos de toda África, para a Sagração da Primavera. Nos últimos anos trabalhou com Tim Ectchells, Alan Lucien Oyen e Rainer Behr. Em 2021, como atriz para Robert Wilson. Em 2022, interpretou L'Etang dirigido por Gisele Vienne

Sergio Farias

Professor Titular de Didática e Metodologia de Ensino da Universidade Federal da Bahia- UFBA. Atuou na Faculdade de Educação, na Escola de Teatro e no Instituto de Humanidades, Artes e Ciências. É ator e diretor teatral, Mestre em Educação pela Ufba e Doutor em Artes pela USP. Realizou estágio pós-doutoral na Univerdidade de Paris X, atual Paris Oest-Nanterre/La Défense.